Meadora ainda estava
saindo quando escutou risadas de mulher. Atendendo ao seu reflexo olhou para
traz. Antes que pudesse ver o rosto "dela(s)" – que se aproximava(m)
da água – desviou o olhar para adiante. Notou que o Barqueiro se preparava para
fazer outra travessia. Meadora nunca quis saber quem "elas" eram, mas
o destino e o descuido assumiram a situação. Voltou-se novamente para frente e
seguiu seu caminho. Não se perdeu na volta. Obedeceu seus instintos e encontrou sua trilha. O mato
estava alto, Meadora percebeu que estava carecendo de cuidados. Ocorreu-lhe
carpir um pouco, mas logo desistiu. Não havia pegadas, nenhuma marca de que alguém
tivesse tentado se aproximar. Algum tempo depois e estava em casa, uma caverna rústica
e de aparência sombria. Para penetrá-la era necessário se espremer um pouco
para passar pela pequena fenda. Ali Meadora se imaginava protegida do sol, da
chuva, das lavas e ventos... Do tempo! Já não era mais estação para hibernar,
mas Meadora estava tão cansada que largou seus ossos no chão e tentou dormir.
"Ainda não fazem pessoas de algodão"
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