sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Histórias de Meadora: de volta a caverna

Meadora ainda estava saindo quando escutou risadas de mulher. Atendendo ao seu reflexo olhou para traz. Antes que pudesse ver o rosto "dela(s)" – que se aproximava(m) da água – desviou o olhar para adiante. Notou que o Barqueiro se preparava para fazer outra travessia. Meadora nunca quis saber quem "elas" eram, mas o destino e o descuido assumiram a situação. Voltou-se novamente para frente e seguiu seu caminho. Não se perdeu na volta. Obedeceu  seus instintos e encontrou sua trilha. O mato estava alto, Meadora percebeu que estava carecendo de cuidados. Ocorreu-lhe carpir um pouco, mas logo desistiu. Não havia pegadas, nenhuma marca de que alguém tivesse tentado se aproximar. Algum tempo depois e estava em casa, uma caverna rústica e de aparência sombria. Para penetrá-la era necessário se espremer um pouco para passar pela pequena fenda. Ali Meadora se imaginava protegida do sol, da chuva, das lavas e ventos... Do tempo! Já não era mais estação para hibernar, mas Meadora estava tão cansada que largou seus ossos no chão e tentou dormir.

"Ainda não fazem pessoas de algodão"


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