Dia desses me lembrei de uma conversa com Meadora, ela me
perguntou a origem da palavra sincero! Meadora tem dessas coisas, quer entender
a raiz e significado de tudo. Me recordei da fala de um amigo e foi assim a resposta
que dei a ela: “antigamente, haviam os bailes de máscaras e as pessoas queriam
se conhecer e descobrir se tinham afinidades. Então quando estavam a sós pediam
para ver o outro ‘sine cera’, sem a caraça de cera que lhe cobria o rosto e
escondia a verdade”.
Meadora pensou um pouco, enrolou dois ou três cachinhos de seus cabelos, me
olhou com cara de confusa e finalmente retrucou:
- E por que é que as pessoas nunca tiraram as máscaras?
- E por que é que as pessoas nunca tiraram as máscaras?
Eu...
Eu não consigo mais... Não sei se quero arriscar entrar no baile.
Um dia eu confiei nas pessoas, hoje não mais. Não há muito que dizer, simplesmente não entendo o que as leva a mentir, enganar, ferir... Eu coloco as cartas na mesa, eu me mostro, eu me deixo provar... Eu me exponho aqui e ali, eu...
Eu...
“A verdade dorme cedo”
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