terça-feira, 15 de março de 2011

Os "OS"


Sem você por perto nascem os espaços:
Fica um na cama, outro no sofá e aquele vazio nos lábios.
Cadê teus braços e abraços?
Cadê carinhos e afagos?
 
Fica o seu cheiro no ar dançando pelos quartos.
Ficam suas fotos nos porta-retratos.
Ficam seus cabelos nos ralos.
Ficam os “OS”, mas não fica O meu Garibaldo...

domingo, 13 de março de 2011

Incêndios

Quando li o título do filme “Incêndios” confesso que não fiquei nem um pouco tentada a assisti-lo, o trailer me interessou menos ainda, a sinopse:
“Na leitura do testamento de sua mãe, os gêmeos Simon (Maxim Gaudette) e Janne (Mélissa Désormeaux-Poulin) descobrem que tem um irmão e que o pai, que os dois acreditavam estar morto, estava vivo. Dentre muitos pedidos,  a maioria um pouco desconfortáveis, o último e mais importante vinha junto com duas cartas seladas : encontrar os dois e entregar-lhes.”
Parecia que nada estava muito “afim” de colaborar com esta película meio Canadense meio Francesa do diretor Denis Villeneuve: ela não me lembrava nada e nem parecia com ninguém.
Mas fomos mesmo assim, para quem ficou em São Paulo neste carnaval  geladinho a pedida eram fundis, barzinhos, Maracanduros  e o bom e velho cinema com os amigos!
No começo a confusão permanecia: as atrizes escolhidas para interpretar mãe e filha (Lubna Azabal e Mélissa) são muito parecidas, as linhas de tempo acontecem simultaneamente e a falta de detalhes desnecessários como cenas de alugueis de carro, compras de passagens aéreas ou até mesmo refeições que são sempre tão presentes nos filmes pedem a você que não pisque ou provavelmente vai se perder.
No final algo surpreendente e impensado durante toda a trama (ao menos para mim) acontece.
É tão forte que você não tem tempo de chorar de esboçar qualquer reação, logo as luzes se ascendem e as feições de todos são um misto de surpresa e perplexidade.
Tá explicadíssimo porque a sinopse não é tão detalhada, qualquer palavra a mais estragaria a surpresa, adorei!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Bom Pastor

para todos os pastores e ovelhas

Existem vários tipos de pastor e isso só acontece porque são diversos os tipos de ovelha.

Elas variam em gordas ou magras, escuras ou claras, mais ou menos peludas, são infinitas as formas que podem ter, mas na essência são todas ovelhas independente do continente que estejam.
Cada pastor tem o rebanho que merece, as ovelhas nada são do que o reflexo de uma parte do pastor, que por sinal também é uma ovelha.
O correto é que eles nunca se esqueçam disso, mas não é bem o que acontece e muitos pastores se confundem e acham que são Criadores de ovelhas...
Mas Criador nós todos sabemos que só existe um!
O bom pastor lembra-se a todo instante de três "gestos" importantíssimos para melhorar a cada dia e nunca precisar bater em uma ovelha e sim mostrar a ela o melhor caminho a seguir, são estas às três regras: humildade, tolerância e respeito.
Estas três ações na verdade servem para todos (pastores e ovelhas) já que até o Criador de ovelhas as segue sem pestanejar.
Muitas vezes não concordamos com todas as atitudes do pastor e ele com as ovelhas e é aí que praticamos aqueles três "conselhos".
O Criador sabe o que faz e devemos confiar nisso.
Seja humilde e se reconheça, tolere os defeitos do próximo e o respeite, pois o Criador nos fez com a mesma matéria, não importa se você pasta ou guia as ovelhas para a melhor grama.
Um bom pastor dificilmente perde uma ovelha, seu rebanho é forte e feliz por este motivo está se multiplicando constantemente.
Não interessa o nome do teu pastor: xamã, padre, pai-de-santo etc. o importante é lembrarem sempre que nos alimentamos do mesmo pasto!

"O Senhor é meu pastor e nada me faltará.

Em verdes prados ele me faz repousar.
Conduz-me junto às águas refrescantes,
restaura as forças da minha alma.
Pelos caminhos retos ele me leva,
por amor do seu nome." - Salmo 22

terça-feira, 1 de março de 2011

Divina Presença


para todos, para Grace

Sem raciocinar senti e o escolhi, sem virar ou revirar, peguei o desenho da Grace e o coloquei sobre minha barriga.
A "bola de luz" verde ficou sobre o fígado como se desejasse curar o órgão capaz de se regenerar, como que pedindo um espaço para o perdão entrar e se propagar, pra que os milagres de Deus possam ser operados.
Sim, eu quero conscientemente ser capaz de esquecer palavras mal ditas, ações impensadas, rejeições de outrora...
Quero que este espaço volte a ser puro, limpo e livre, imediatamente!
Obrigada Grace por seu desenho e emoções...
Obrigada Deus, por sua divina presença! 

(escrito ao som de Phoenix - Cibelle)