sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Santa, paciência...

Quanta falsidade e hipocrisia, Noca dava risada, pois Me fingia não ter lido o escrito, mas no seu íntimo Noca sabia a verdade.

Que chatice de Me em querer fingir a público que estava bem, em contar quantas rolhas cheirava e que as canetas que a "rabiscavam" eram de requinte sem igual. Mentira! Porque se estava assim tão feliz, se portava livros novos nas mãos porque procurava quem já não lhe carrega mais da mesma forma no coração?!

Noca era intensa e estava irada, queria apontar o dedo e dizer bem forte "mentirosa, disse que não queira estragar nada, que jamais faria o que fizeram com você, mas faz pior! Agiu à surdina, na calada, sorrateira feita uma rata e tenta retomar o afeto que ele te negou!"

Sabe o que realmente espinhava? Era o fato de Noca ter dado respeito a Me, tratando-a como loba e ela, dona Me, agindo feito uma vaca!

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