terça-feira, 16 de julho de 2013

Histórias de Meadora: lua

foto do espetáculo "Entre Nebulosas e Girassóis"


"Ò linda imagem de mulher que me seduz
Ah se eu pudesse tu estarias num altar
És a rainha dos meus sonhos, és a luz
És malandrinha não precisas trabalhar"

Meadora tentou, mas não poderia. Não sem a canção exata...
Sentada na cadeira do teatro sentiu o coração descer até o estômago, o estômago até os pés e os pés flutuarem até a lua. A lua...

Refletiu sobre a força do instante e a sincronicidade!
Meadora também brincava de atravessar o rio que separa sonho e realidade, conto e verdade, morte e imortalidade.
"Pobres solitários que não se envolvem por medo de sofrer de amor!" ao escutar esta frase seu peito doeu e uma lágrima discreta desceu pelo seu rosto...
Meadora estava sempre disponível para dançar, mas não ficaria dentro da caixinha de música esperando por um par, ela não nasceu para o confinamento ou esquecimento. Meadora era feita de vento e liberdade, de sons e cores, paixões e amores... Não temia a dor!

Por fim Meadora encontrou a outra música que também a marcou nesta noite. Feliz da vida apertou o play e saiu rodopiando, sorrindo e catando:

"Ó, lua branca de fulgores e de encanto
Se é verdade que ao amor tu dás abrigo
Vem tirar dos olhos meus o pranto
Ai, vem matar essa paixão que anda comigo" - Chiquinha Gonzaga

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