As sensações ainda estavam fortemente presentes no corpo de
Meadora, era visceral! Tanto que levou dias pra digerir as palavras e mesmo
assim ainda sentia alguns versos passeando dentro de si.
Logo agora que tinha decidido diminuir o café sentia necessidade de fazer uma
pausa diária pra ele; bebia com calma, sem pressa, saboreando cada gole, mas
tomando o cuidado pra não demorar muito e esfriar!
Sentada na janela, olhando pra
fora, ela só acredita que ele não vem quando ele não chega, até então ela
espera com a outra xícara em uma das mãos.

Confusa, ela percebe que está há muito tempo esperando, sentada na janela, ela só acredita que ele não vem quando ele não chega...
Meadora achou que dormiu porque sonhou tão intensamente que quase tocou e se sentiu tocada!
Ela quer sentir-se desejada e amada, não da forma que dizem que deve ser, mas da maneira que é pra ser.
Na janela há tanto tempo, pensando, pra onde vai o amor quando as pessoas deixam de amar?
O tempo... O que é o tempo, quanto dura, todo tempo é igual?
Olhando pela janela ela percebe a chuva lá fora e as lagrimas aqui dentro.
É quando nota que o café virou terra e dele algo ameaça nascer.
O que seria, quem plantou?
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