quinta-feira, 20 de outubro de 2011

No caminho, no mar

O vento chama pra partir,
A terra diz pra ficar...
Sou feita de desejos, sempre tive facilidade pra sonhar...
 

O coração tava tranqüilo, paciente, esperando a ordem das coisas se organizarem, esperando o destino se aprontar e se fazer, se realizar...
 “Vou ficar mais um pouquinho” cantava Tulipa de papel de fundo, mas ela também me ensinou que o “meu amor sai de trem por aí e vai vagando devagar, para ver quem chegou” e quem chegou foi o agora, chegou pra mudar tudo, pra acontecer, pra ensinar e encantar, veio colorir de risadas e pintar os sons, os movimentos...
Trouxe junto as borboletas no estômago, tão características dos amores novos, aquele medo bom, aquela certeza de alegrias...
Subo no  barco novo com certo receio (que é bom, pois sempre nos lembra de deixar um pé no chão e manter a humildade) e muitos amigos no coração.
Levo na mochila alguma experiência, muitos desejos e bastante sede.
Agradeço a todos que me receberam no antigo navio, mas agora o apito me chama e é o momento de desenhar meu caminho.
 
Gratidão é tudo que sinto, pelas bênçãos que choveram em mim, essa água que me lavou, que mãe Iansã mandou, que Serrana anunciou, que Oxalá ordenou, que tudo que é puro e bom manifestou!
Iemanjá que me proteja, peço licença Mãe Sereia, estou entrando no seu grande, misterioso e fabuloso mar...

2 comentários:

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