quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Meus anjos


para os meus anjos queridos...
Quem me conhece já deve imaginar o quanto eu estava chorando logo nas primeiras cinco linhas do texto de Ivan Martins – colunista da Revista Época, “Para quem você liga?”.
O escrito se encaixava muito bem no acontecimento do ia anterior e em sensações da vida inteira.

Em tempos diferentes eu tive vontade de ligar para pessoas diferentes, na maioria das vezes eu não telefonei... Guardei aquele medo, aquela tristeza ou desabafo só pra mim.

Falta de confiança ou desejo de não incomodar?
Com a maturidade percebi que existem uns poucos para quais eu realmente posso ligar e confesso que dói ver que a lista reduz a cada dia, não só pelas minhas escolhas, mas pelo comportamento de cada um.
Seria injusto mencionar uns e esquecer outros, mas nos últimos anos algumas pessoas não esperaram minha ligação, mas se fizeram imediatamente presentes quando sentiram minha necessidade: uma receita de floral, um almoço no apartamento da amiga, uma pausa no expediente para dar dicas de RH, um violão dado, um torpedo cheio de carinho...

Eu ainda resisto em discar os números dos meus anjos, mas reconheço que eles existem!


“O significado dessa história cotidiana me parece da maior importância: é essencial ter alguém para quem ligar quando estamos aflitos, tristes ou perdidos. É fundamental ter com quem falar quando o mundo a nossa volta desmorona ou parece hostil e desanimador. Mesmo quando estamos felizes diante de uma notícia inesperada, ou de algo por muito tempo aguardado, temos necessidade de falar, contar, dividir. Para quem você liga nessas horas?” - Ivan Martins

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