não te darei mais nada!
Logo eu que não faço questão de cumprir palavra de desamor...
Ficou guardada em mim a paixão
A história que as cartas ciganas contaram
Que o nosso medo não realizou
Nos enganamos?
Tantas vezes me desarmei pra te encontrar
e foram poucas
Você sempre com a lança na mão
Nos olhos
Nos dentes
Na alma
Crianças!
de peito com fome
dos punhos fechados
Memória gravada em pedra
O sexo que não fizemos
A água fria da cachoeira que não nos banhou
Ainda tremo andando nas ruas
quando na esquina cruzo com o menino que provoca arrepio
Trás na boca um sorriso largo e vadio
Na barba a cor do fogo
A sua cor
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