Noca teve três diários, que a acompanharam por três anos.
Ela sabia como reaproveitar um caderno, colando adesivos na capa, arrancando
algumas folhas manchadas, grampeando papéis de bala, fotos de amigos... Como já
disse antes, Noca sempre teve amor pela escrita, mesmo não sendo nenhum gênio
em gramática, ortografia ou gênero literário, se arriscava a discorrer...
Era ano par, Noca tinha preferência por números ímpares e
suas perfeitas imperfeições, tal qual ela mesma e a vida, mas estavam em Março,
mês três “que maravilha!” pensou ela. Ótima chance de virar a página! A agenda
era a mesma, com marcas de quedas, borrões de carga de caneta, uma história que
já havia começado a ser escrita, mas ainda haviam páginas em branco, novinhas
esperando pelas aventuras que viriam...
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