Vez ou outra, motivada pelo desejo de saber, Meadora
repassa.
Repassa as conversas, os detalhes, as postagens....
Motivada pelo desejo de compreender os silêncios, os carinhos, as discórdias e as lágrimas ela repassa.
Motivada pelo desejo de compreender os silêncios, os carinhos, as discórdias e as lágrimas ela repassa.
Normalmente uma conversa em especial faz Meadora parar
novamente “Na Ponte”, neste dia Ele
falava sobre como Ela tinha a necessidade de sempre andar no claro enquanto Ele estava habituado a se mover no escuro.
Acho que Ele nunca parou realmente pra ler aquele texto, pra entender o que Meadora sentia.
Meadora agora é obrigada a caminhar no escuro, trombando nos objetos e tentando entender o que eles são, qual o significado que tem.
Acho que Ele nunca parou realmente pra ler aquele texto, pra entender o que Meadora sentia.
Meadora agora é obrigada a caminhar no escuro, trombando nos objetos e tentando entender o que eles são, qual o significado que tem.
Por vezes se sente na penumbra, abaixada ao lado da porta
esperando algo entrar e clarear tudo, mostrar a ela que é este o livro.
Meadora não tem dúvidas que gostaria de passar a eternidade
lendo esta obra, mas fica angustiada sem saber se o folhoso deseja ser possuído
por ela.
Assim, sem saber do meio, lembrando com carinho do começo e
desejando nunca ter fim, Meadora caminha na ponte escura com um pouco de medo
de cair.
que saudade docê sheila!
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