Meadora tinha olhos grandes e expressivos, capazes de transmitir toda e qualquer emoção ou sensação que lhe ocorria.
Mas estas janelas por vezes a enganavam e lhe contavam coisas que não eram nem verdade nem mentira, apenas um desenho desfocado que a imaginação de Meadora produzia.
Não seria problema algum ter uma visão criativa, mas era, era fato: Meadora sofria!
Ela sofria porque seus olhos contavam essas histórias para outro gigante: o coração!
Este era um exagerado que se juntava com o cérebro para criar mais angústia, medo, ciúmes, especulações...
Meadora padecia, pois ou era a rebelde boca que metralhava, ou suas mãos tecendo letras incessantemente e quando os dois já não trabalhavam mais era seu coração que doía.
Meadora queria olhos mais concretos, um coração e um cérebro menos confeiteiros.
Cada vez melhor as histórias de Meadora.
ResponderExcluirObrigada, o que a Rosa sente também está cada vez melhor! beijos
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