inspirado em Teresa de Manuel Bandeira (1886-1968)
Que Nega grande e feia
A boca cheia de dentes e braços gordos feito um gorila
Olho novamente,
E Nega é de um sorriso largo, oceano de ternura, de braços feitos pro abraço
Sobre ela eu me deito e sutilmente me desfaço
Olhos tristes, onde está a Nega?
E a barraca da tapioca se silencia, a manteiga de vidro nem era tão saborosa
Sedentos e chorosos, todos imploram “Nega, volta!”
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