sexta-feira, 21 de abril de 2017

Éssepê

(H)á pertos
Há partos
O deslocamento imenso cotidiano
Aqui, ali, pra lá
Longamente sozinhos.

Poesia efêmera, mortal
Invisível, sutil
O aquilo que ninguém vê
Enquanto a cidade corre com pressa e medo
O aquilo que ninguém se permite dizer que sente.

Cães tomam sol na barriga, patas abertas
Cadelas
Pernas e bocas abertas pro sol penetrar
As entranhas da cidade destruída distraída
Que corre com medo e com pressa
Sem nem saber onde quer chegar

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