quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Histórias de Meadora: o silêncio que precede o esporro

Meadora abriu os olhos e custou a entender que estava caída no asfalto. Um apito nos ouvidos fazia com que ela só conseguisse escutar o som interno da própria respiração. Mãos feridas, pés cortados, o gosto metálico do sangue nos lábios, estilhaços cobriam seu corpo doído e cansado, tão cansado que nem tentou se levantar do chão. Percebeu movimento ao redor, uma vibração... Recordou-se de estar caminhando pela rua e repentinamente um silêncio estranho como se o mundo tivesse parado por um instante seguido de um barulho alto e um clarão que ergueu seu corpo e a lançou longe... Movimento ao redor, vibração aumentando... Seria uma segunda explosão? 

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