Meadora abriu os olhos e custou a entender que estava caída no
asfalto. Um apito nos ouvidos fazia com que ela só conseguisse escutar o
som interno da própria respiração. Mãos feridas, pés cortados, o gosto metálico
do sangue nos lábios, estilhaços cobriam seu corpo doído e cansado, tão cansado
que nem tentou se levantar do chão. Percebeu movimento ao redor, uma
vibração... Recordou-se de estar caminhando pela rua e repentinamente um
silêncio estranho como se o mundo tivesse parado por um instante seguido de um
barulho alto e um clarão que ergueu seu corpo e a lançou longe... Movimento ao
redor, vibração aumentando... Seria uma segunda explosão?
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