Não quero te dar palavras
Palavras amor, dor
Palavras...
Não quero tocar o vazio
Trocar com o medo
Brincar de dueto sem par
Não quero me esconder
Na cama, no canto, no quarto...
Sou gargalhada alta
Mãos dadas na chuva
Beijo de língua no meio da rua
E menos que isso não me comporta
Menos é morte lenta
Menos não quero
Menos não dá
Eu sou mais
Quem vai pular?
sábado, 13 de janeiro de 2018
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
severa saudade
severa saudade consome
coisa que lateja
lugar sem nome
brota vão, espaço
que é completo e não falta
mas carece
tomada pelo braço
ponho-me a te escrever
que esse canto não dói
mas não demore
amanhã é dia que não nasceu
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