Homens do mar, da areia ou do asfalto
Crendo ou descrentes de Deuses e do inferno
Desenganados do amor
Será mesmo?
Endeusam o elefante branco que passou
Juram em nome de suas bandeiras negar eternamente o amor
Não seria esta uma devoção?
A promessa de ser eternamente enamorado da solidão!
Sustentam suas imagens e abafam o sofrimento, evitam comer todo o doce com receio de uma ou outra parte que esteja azeda
Tsc tsc tsc...
Quem é mais tolx?
Quem deve se desconstruir e despertar?
Quem deve abandonar e ceder?
É raso, é o suficiente?
Eu me pergunto se é mais ou menos verdade o que a gente troca, o que vivemos nas poucas horas... O que se sente?
Eu sinceramente respeito convicções tão convincentes e admiro quem as alimenta com tanta certeza e suposta leveza.
Por onde eu andei enquanto todos souberam se adaptar as mudanças do mundo? Aqui permaneço retrô!
Tento, arrisco, experimento, leio, mas não internalizo.
Enfim, é com certo pesar que lamento esse meu conservadorismo e concluo que ainda não sou disso!