sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O último que sair, por favor, encoste a porta!

Sem exagero algum, 2010 foi um ano divisor de águas, ao menos nestas primeiras fases desta que eu pretendo que seja uma longa vida.
Quem me conhece sabe que tenho muita fé em Deus, sou extremamente religiosa e supersticiosa: umbandista temporariamente no banco de reservas (história longa, fica pra outro post. PROMETO!) tenho certa cisma com anos pares, mas este foi ótimo!
Tomei decisões dificílimas e de grande importância, amadureci pessoalmente e profissionalmente, conheci pessoas maravilhosas, vivi paixões deliciosas, dei muitas risadas, derramei algumas lágrimas, foi algo ao estilo JK- 50 anos em 5, para mim 10 em 1.

Começo de Outubro e final de Dezembro são períodos que eu não durmo muito bem considero meus dois momentos de renovação, fico repassando todos os acontecimentos bons e ruins, e tudo que deveria e não acontece para o mundo, faço minhas reflexões e diariamente vou elaborando meus pedidos para o próximo ano, pois à meia-noite estou emocionada demais e só consigo rezar, agradecer e pensar em Deus.

Para estes 365 dias que se vão deixo algumas chefes bipolares; “amigos” interesseiros; medos infundados; óculos cor-de-rosa e inseguranças e levo comigo amigos verdes, azuis, rosas, multicoloridos; ideais reforçados; sonhos prestes a serem realizados; vários encontros comigo mesma; um amor mágico dentro do meu coração; uma aliança no dedo e como sempre a certeza de que a cada dia sou mais feliz!

A todos vocês que sabem que fazem parte da minha vida, alguns mais distantes e outros grudados, felicidades, sucesso, prosperidade, saúde e MUDANÇA.

Feliz 2011!

O último que sair, por favor, encoste a porta...

sábado, 11 de dezembro de 2010

Ocupado?

O que rompe este fio tão delicado?
Qual o nome deste bichinho danado que mastiga os laços até desmanchar?

Depois de um simples e inocente recadinho de uma amiga no
Facebook comecei uma reflexão sem fim sobre quando, como e onde as relações terminam...
Conclui que as pessoas estão ocupadas demais!
Ocupadas demais para sorrir para alguém, para informar as horas, para dar um bom dia decente, um abraço na mãe, surpreender a namorada, para responder uma pesquisa de rua,  para olhar nos olhos do outro, ocupadas demais dentro de seus quadrados.
Tanta pressa pra fazer o que mesmo?
Já nem sabem mais...
Apenas andam roboticamente, comem apressadamente, dormem pouco e vão deixando de ser felizes tornando gradativamente as coisas ao redor tristes.
Aos poucos frios e solitários, os ocupados viram prisioneiros da vida que não sonharam e que na verdade sempre detestaram.

O individualismo deixa o indivíduo sozinho!

Ao meu ver, relações são como plantas: precisam de água, sol e liberdade... digo, ar em medidas precisas para que possam crescer e florir.

Já cuidou da sua planta hoje?